A Usina foi procurada pelos representantes de 408 famílias, integrantes de quatro associações de moradia na zona sul da cidade de São Paulo, que decidiram construir suas casas através do trabalho em mutirão e autogestão.
Os projetos de arquitetura e urbanismo já existiam e precisavam ser readequados às novas demandas dos futuros moradores. Além de novos espaços e equipamentos comunitários, era fundamental a adaptação da tecnologia construtiva ao sistema de mutirão que exigia o menor emprego de mão-de-obra especializada possível. Naquela época, os mutirões representavam uma forma completamente nova de construir, e a cada experiência ia-se comprovando sua capacidade de executar tarefas antes atribuídas exclusivamente aos especialistas técnicos. No Cazuza [ver p. XX], por exemplo, o mutirão subiu prédios. Aqui no Talara assumiu a execução das fundações, depois de inúmeros erros nas primeiras estacas feitas por uma empreiteira. O Conjunto Talara (nome de uma das ruas que dá acesso a área) conta hoje com 20 edifícios de 5 e 6 andares, salão comunitário, sede das associações e uma creche. |
local
Guarapiranga, São Paulo – SP linha do tempo
agente organizador Associações Pró-Moradia Zona Sul; dos Moradores do Jardim Comercial e Adjacências; Por Moradia do Jardim das Palmas e Pró-Moradia Parque Fernanda agente financiador Prefeitura de São Paulo, através do Programa Funaps Comunitário atividades desenvolvidas pela usina
escopo do projeto Reformulação do projeto de arquitetura e urbanismo para implantação de 20 edifícios de cinco e seis pavimentos, salão comunitário, sede das associações e uma creche equipe
principais interlocutores Reginaldo Ronconi, Maria Inês, Jorge Ereda (Habi), José Pereira de Souza (Associação Pró-Moradia Zona Sul) tipo de canteiro Mutirão autogerido com mão-de-obra assalariada de apoio técnicas construtivas Alvenaria autoportante com laje-painel pré-moldada famílias 408 |