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A partir da proposta da curadoria de projetar um novo MAM, a Usina se deteve na discussão do espaço e da utopia moderna nas suas contradições assim que contrapostas ao mundo do trabalho e da constituição de um modo de produção especificamente capitalista. Buscando articular as formulações de Walter Gropius para a Bauhaus e Lina Bo Bardi no Brasil com nosso método de trabalho, retomamos a arquitetura como processo produtivo e não como produto final.

Neste sentido, frisamos a necessidade de determinação da arquitetura através da aproximação do trabalhador e da comunidade –  na medida em que a formação ideológica do capital na modernidade se dá através do ocultamento do trabalho. É nesta fronteira entre o processo de modernização e o de modernidade que buscamos dar luz à contradição entre a utopia e a barbárie. Entendemos que a prática de arquitetura na cidade atual deve partir destes questionamentos, e daí a aposta da Usina no trabalho junto aos movimentos populares como experimentação política de processos de produção renovados.

Com estes pressupostos, nossa intervenção no MAM teve como objetivo não apresentar um projeto, mas incentivar o questionamento, elucidar contradições e produzir coletiva e experimentalmente o material da exposição. Realizamos oficinas de fotomontagem – tanto internas como no espaço de exposição – com grupos de jovens, nas quais sobrepúnhamos imagens da formulação utópica moderna com aquelas da realidade da modernização periférica (palco do cotidiano da Usina). A fotomontagem permitia deixar o questionamento à mostra, sem resolvê-lo por conta de sua forma aberta.

Nosso espaço no museu foi composto por uma delimitação no chão em papelão com mesa e cadeiras (conformando um local de trabalho); uma prateleira com livros de referência crítica; um painel de lousa no qual escrevemos algumas frases que pretendiam provocar debates; e por fim uma parede livre na qual colocávamos as fotomontagens que foram sendo produzidas nas oficinas ao longo da exposição.


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local
São Paulo – SP

linha do tempo
  • Junho a Setembro de 2013 – Oficinas internas
  • Outubro a dezembro de 2013 – Exposição

agente organizador e financiador
Museu de Arte Moderna de São Paulo

atividades desenvolvidas pela usina
  • Montagem do espaço de trabalho
  • Realização de oficinas internas e com o público do museu
  • Exposição dos resultados das oficinas

escopo do projeto
Elaboração de uma resposta artística e arquitetônica para a necessidade de pensar um novo Museu de Arte Moderna para São Paulo

equipe
Adriana Maiolini, Ana Carolina Carmona, Carolina Laiate, Cecília Lenzi, Fernanda Araújo, Flávio Higuchi Hirao, Graziela Kunsch, Isadora Guerreiro, Kaya Lazarini, Leila Petrini, Leonardo Nakaoka Nakandakari, Pedro Fiori Arantes e Sandro Oliveira

principais interlocutores
Lisette Lagnado (curadora), Ana Maria Maia (curadora adjunta) e equipe do setor Educativo do MAM



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