Um grupo de extensão universitária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, orientado pelo professor Reginaldo Roconi, iniciou a discussão de projeto das habitações nesse Assentamento de Reforma Agrária próximo a São Paulo. A Usina foi convidada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra para finalizar o projeto, aprová-lo para financiamento e executar a obra com os assentados.
Depois das atividades de discussão de projeto, foram aprovadas seis tipologias – casas térreas em bloco cerâmico aparente, com cerca de 70m². As soluções técnicas são simples (com exceção da tipologia coberta com abóbada) e a complexidade do processo residiu na gestão de uma obra descentralizada, com 61 pequenos canteiros dispersos. A novidade foi a associação de dois financiamentos públicos que por si só seriam insuficientes para se fazer casas dignas – um do INCRA e outro da Caixa Econômica Federal –, para a produção de habitações espaçosas e de boa qualidade. |
local
Franco da Rocha – SP linha do tempo
agente organizador Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST agente financiador
atividades desenvolvidas pela usina
escopo do projeto Reformulação do projeto de arquitetura para implantação de 61 casas térreas em seis tipologias diferentes equipe
principais interlocutores
tipo de canteiro Mutirão autogerido com mão-de-obra assalariada complementar técnicas construtivas Cinco tipologias em alvenaria de blocos cerâmicos portantes e cobertura em telhas cerâmicas e uma tipologia em alvenaria de blocos cerâmicos portantes e abóbada em blocos cerâmicos comuns ("baiano") famílias 61 |