Fundada em 1990 por profissionais de diversos campos de atuação como uma assessoria técnica a movimentos sociais, a USINA tem atuado no sentido de articular processos que envolvam a capacidade de planejar, projetar e construir pelos próprios trabalhadores, mobilizando fundos públicos em um contexto de luta pelas reforma urbana e agrária.
A equipe da USINA tem a intenção de superar a produção autoral e estritamente comercial da Arquitetura e do Urbanismo e busca, para tanto, integrar e engendrar processos alternativos à lógica do capital através de experiências sociais, espaciais, técnicas e estéticas contra-hegemônicas.
Em 2015, a USINA completou 25 anos de atuação. Visando preservar e ativar a memória dos principais processos desenvolvidos pela USINA nesse período, a atual equipe da assessoria deu início ao Projeto USINA 25 – Arquitetura como prática política.
A equipe da USINA tem a intenção de superar a produção autoral e estritamente comercial da Arquitetura e do Urbanismo e busca, para tanto, integrar e engendrar processos alternativos à lógica do capital através de experiências sociais, espaciais, técnicas e estéticas contra-hegemônicas.
Em 2015, a USINA completou 25 anos de atuação. Visando preservar e ativar a memória dos principais processos desenvolvidos pela USINA nesse período, a atual equipe da assessoria deu início ao Projeto USINA 25 – Arquitetura como prática política.
Nesse contexo, alguns pesquisadores externos foram convidados a iniciarem um processo de pesquisa visando a criação de um documentário baseado no material de arquivo da assessoria e em entrevistas com técnicos, lideranças de movimentos sociais e mutirantes envolvidos nos principais processos desenvolvidos pela USINA.
Tendo como fio condutor a trajetória da USINA, este documentário visa situar a relevância histórica e as contribuições originais de arquitetos/as, cientistas sociais e profissionais de outros campos de atuação que se colocaram a serviço da efetivação do direito à moradia e do direito à cidade através de processos desenvolvidos junto a movimentos sociais – quer seja nos projetos desenvolvidos em conjunto com os futuros moradores, na inovação tecnológica e produtiva, nos processos de educação popular ou na organização do trabalho no canteiro de obras.
Por meio de exemplos concretos, pretende-se: 1) demonstrar que há espaço para o desenvolvimento de propostas com alta qualidade técnica e arquitetônica no âmbito da habitação de interesse social; 2) contar parte da história da luta por moradia e pela reforma urbana no Brasil e 3) abordar criticamente o papel das políticas públicas relacionadas à provisão habitacional no país.
Para tanto, a equipe envolvida na produção do documentário planeja abordar algumas das experiências mais significativas desenvolvidas pelos profissionais que passaram pela USINA, a exemplo do COPROMO, do Mutirão União da Juta e do Mutirão Paulo Freire – construídos em São Paulo (SP) –, do projeto da Cidade da Reforma Agrária – feito a convite do MST para o Assentamento Ireno Alves dos Santos, em Rio Bonito do Iguaçu (PR) – e do projeto de Reassentamento da Comunidade do Piquiá de Baixo – em Açailândia (MA).
Como parte deste processo, serão realizados diversos encontros públicos para tratar de temas que dizem respeito à atuação da USINA nos últimos 25 anos. A seguir, apresentamos a programação completa dos encontros (ainda sujeita a alterações):
Tendo como fio condutor a trajetória da USINA, este documentário visa situar a relevância histórica e as contribuições originais de arquitetos/as, cientistas sociais e profissionais de outros campos de atuação que se colocaram a serviço da efetivação do direito à moradia e do direito à cidade através de processos desenvolvidos junto a movimentos sociais – quer seja nos projetos desenvolvidos em conjunto com os futuros moradores, na inovação tecnológica e produtiva, nos processos de educação popular ou na organização do trabalho no canteiro de obras.
Por meio de exemplos concretos, pretende-se: 1) demonstrar que há espaço para o desenvolvimento de propostas com alta qualidade técnica e arquitetônica no âmbito da habitação de interesse social; 2) contar parte da história da luta por moradia e pela reforma urbana no Brasil e 3) abordar criticamente o papel das políticas públicas relacionadas à provisão habitacional no país.
Para tanto, a equipe envolvida na produção do documentário planeja abordar algumas das experiências mais significativas desenvolvidas pelos profissionais que passaram pela USINA, a exemplo do COPROMO, do Mutirão União da Juta e do Mutirão Paulo Freire – construídos em São Paulo (SP) –, do projeto da Cidade da Reforma Agrária – feito a convite do MST para o Assentamento Ireno Alves dos Santos, em Rio Bonito do Iguaçu (PR) – e do projeto de Reassentamento da Comunidade do Piquiá de Baixo – em Açailândia (MA).
Como parte deste processo, serão realizados diversos encontros públicos para tratar de temas que dizem respeito à atuação da USINA nos últimos 25 anos. A seguir, apresentamos a programação completa dos encontros (ainda sujeita a alterações):
PRIMEIRO ENCONTRO
Cooperativismo uruguaio
Das cooperativas habitacionais uruguaias aos primeiros mutirões autogeridos no Brasil
– com José Baravelli, Mário Braga e Evaniza Rodrigues (mediação)
Quarta-feira, 22/07 às 19h.
Auditório do Instituto Pólis – Rua Araújo, 124, 1° andar. Próximo ao Metrô República.
SEGUNDO ENCONTRO
Quem é você pra me dizer como se faz um prédio?
As mulheres e o mutirão
– com Joana Barros, Heloísa Resende, Rose Queiroz e Sabrina Duran (mediação)
Sábado, 01/08 às 17h.
Ilú Obá De Min. Rua Guaianases, 1457 – Campos Elíseos. Próximo ao Metrô Marechal Deodoro.
TERCEIRO ENCONTRO
Capacetes coloridos
Exibição e debate após o filme
– com Paula Constante, Tiarajú Pablo D'Andrea, Cristiane Lima e Sandro Barbosa (mediação)
Sábado, 08/08 às 17h.
Matilha Cultural. Rua Rego Freitas, 542. Próximo ao Metrô República.
QUARTO ENCONTRO
Processos participativos e a construção de autonomia
– com Elaine Rosa, Maiári Iasi, Rafael Pereira e Edilson Mineiro (mediação)
Quarta-feira, 12/08 às 19h.
Casa da Cidade. Rua Rodésia, 398 – Vila Madalena.
QUINTO ENCONTRO
Arquitetura como prática política
Canteiro e desenho nos mutirões autogeridos
-- com João Marcos de Almeida Lopes, Isadora Guerreiro, Flávio Higuchi e Ícaro Vilaça (mediação)
Quarta-feira, 19/08 às 19h
Casa do Povo. Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro. Próximo ao Metrô Tiradentes.
SEXTO ENCONTRO
25 anos da USINA
Três gerações de técnicos engajados nas lutas pela reforma urbana e agrária
-- com Wagner Germano, Pedro Fiori Arantes, Kaya Lazarini e Ângela Amaral (mediação).
Quarta-feira, 02/09 às 19h.
FAU USP. Rua do Lago, 876, Cidade Universitária – Butantã.
Mais informações na página www.facebook.com/usina25
SEXTO ENCONTRO
Do trabalho técnico social à educação popular
A construção de uma intencionalidade político-pedagógica no trabalho junto aos movimentos de moradia
Data e local ainda serão confirmados.