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contribua para a finalização do documentário da leste 1

22/8/2017

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​O Movimento Sem Terra Leste 1 é um dos mais importantes parceiros da Usina CTAH. Por ocasião dos 30 anos do Movimento, a documentarista Paula Constante, ex-associada da Usina CTAH e diretora do documentário Capacetes Coloridos, foi convidada a dirigir um documentário sobre sua trajetória. A Leste 1 precisa MUITO da sua ajuda para finalizar o filme. Acesse agora a página www.benfeitoria.com/docleste1 e contribua com qualquer valor! E não esqueça de divulgar em suas redes! 

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exposição 'forma, processo e prática política'

9/5/2017

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A Usina CTAH participa da exposição 'FORMA, PROCESSO E PRÁTICA POLÍTICA', em cartaz no Ateliê 397 até 27/05. A mostra reúne algumas experiências realizadas desde a década de 60 que se distanciam da produção hegemônica, na medida em que inauguram uma prática política da arquitetura.

Os trabalhos apresentados são singulares tanto em relação à forma quanto em relação aos processos de concepção e construção, baseados em relações de poder mais equilibradas entre arquitetos, construtores e usuários.

A exposição abre o projeto “Identidade Nacional, Cultura e Dominação”, que integra a programação do Ateliê397 para o ano de 2017. 

​O poster da exposição está disponível para download aqui: https://goo.gl/kXcjmz


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SERVIÇO

Forma, processo e prática política: experiências críticas e alternativas na arquitetura brasileira

Rua Gonzaga Duque, 148, Vila Pompéia. Próximo do Metrô Vila Madalena.

Visitação: De 29/04 a 27/05. Segunda a sexta das 14h às 19h.

Programação gratuita.
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lançamento do filme entre-espaço

9/5/2017

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​A Usina, assessoria técnica a movimentos de moradia, convida para o lançamento do curta metragem Entre-Espaço (2016, 21") seguido de uma roda de conversa com lutadoras que atuam no campo da comunicação popular e do cinema militante, com presença de Cristina Beskow, diretora do filme, da jornalista Sabrina Duran e da arquiteta e cineasta Paula Constante, com mediação da arquiteta Kaya Lazarini.  

O filme Entre-Espaço, realizado para a Trienal de Arquitetura de Lisboa de 2016, aborda a produção da arquitetura a partir do canteiro de obras e da luta pelo direito à cidade, com base nos trabalhos de mutirão conduzidos pela assessoria técnica Usina desde os anos 1990.


SERVIÇO

Lançamento do filme Entre-espaço/ Roda de conversa "A comunicação popular na luta pelo direito à cidade"

Espaço da Rosa Latinoamericana (ERLA). Rua Santo Antônio, 1025, Bela Vista, São Paulo. 

Quinta-feira, 11 de maio às 19h. 
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lançamento do livro "usina: entre o projeto e o canteiro" em salvador 

10/10/2016

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A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA) e o Projeto USINA 25 convidam para o lançamento do livro Usina: entre o projeto e o canteiro em Salvador. O evento acontece no Auditório Mastaba no dia 21/10. 

Às 17h, haverá uma conversa com Ícaro Vilaça (Usina CTAH), co-organizador do livro, e Daniel Sabóia, Patricia Almeida e Fábio Steque​ (TANTO), responsáveis pelo projeto gráfico.

Às 18h, o arquiteto Pedro Fiori Arantes (Usina CTAH/ Unifesp) realiza a conferência Arquitetura e cidade: da luta pela reforma urbana aos novos ativismos .

O livro será vendido a R$30, com pagamento somente em dinheiro. 

Mais informações: goo.gl/I9qc4w



SOBRE OS CONVIDADOS

Ícaro Vilaça é arquiteto e urbanista pela FAU UFBA, mestre em História e Fundamentos Sociais da Arquitetura e do Urbanismo pela FAU USP e atua como arquiteto apoiando movimentos populares na produção de moradias por mutirão e autogestão na assessoria técnica Usina CTAH. Em paralelo, tem desenvolvido e participado de diversos projetos culturais relacionados ao campo das artes visuais e da arquitetura e urbanismo, com destaque para os projetos Contracondutas (São Paulo), Elefante branco com paninho em cima (São Paulo), Usina 25 (São Paulo) e Weltstadt (Salvador/Berlim). 

Daniel Sabóia, Patricia Almeida e Fábio Steque são arquitetos e urbanistas formados pela FAU UFBA, tendo feito parte dos seus estudos de graduação na Universidade do Porto, Portugal. Fundadores da TANTO - criações compartilhadas, colaboram desde 2011 em projetos nos campos do design gráfico, editorial e de objeto, artes visuais, arquitetura e urbanismo. Entre os projetos desenvolvidos no campo do design gráfico e editoral, destacam-se as identidades visuais do Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia (2015 e 2016) e o projeto Usina 25, além dos livros O que é Dança Contemporânea, de Thereza Rocha e Usina: entre o projeto e o canteiro. Em parceria com Janaína Chavier, desenvolveram os projetos gráficos das edições 13 e 14 da Revista Redobra e da coleção Experiências Metodológicas para Compreensão da Complexidade da Cidade Contemporânea, ambas publicações do Laboratório Urbano (PPGAU-FAUFBA).

Pedro Fiori Arantes é arquiteto e urbanista, mestre e doutor pela FAU USP e professor do Departamento de História da Arte da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universdade Federal de São Paulo. É autor do livro Arquitetura Nova (Editora 34, 2002), Arquitetura na era digital-financeira (Editora 34, 2012) e de diversos artigos sobre arquitetura, política, tecnologia e cidades na contemporaneidade. É associado da Usina CTAH desde 1999. 

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SOBRE O LIVRO

Realizado pela Usina CTAH a partir de um processo de pesquisa patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo - CAU/SP, o livro Usina: entre o projeto e o canteiro apresenta um conjunto de textos que reflete sobre diferentes aspectos da atuaçãoda assessoria técnica e uma seleção de trabalhos realizados nos últimos 25 anos, incluindo processos em andamento – como os Mutirões Tânia Maria e Cinco de Dezembro, em Suzano (São Paulo), e o Reassentamento da Comunidade do Piquiá de Baixo, em Açailândia (Maranhão).

Prefácio: Sérgio Ferro

Organização: Ícaro Vilaça e Paula Constante

Edição: Júlia Ayerbe (Edições Aurora • Publication Studio São Paulo)

Projeto gráfico: Daniel Sabóia, Fábio Steque e Pati Almeida (TANTO Criações Compartilhadas)
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trienal de lisboa

5/10/2016

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Será aberta hoje a 4ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa, com o tema A Forma da Forma. A convite do curador português André Tavares, a Usina CTAH participa, junto aos escritórios David Chipperfield, OMA e SKREI, da exposição Obra.

Em cartaz na Fundação Calouste Gulbenkian, Obra procura entender de que forma a concepção do projeto de arquitetura determina a organização do canteiro e, em sentido inverso, como a tecnologia e as formas de produção condicionam e estimulam a concepção do projeto. Além dos escritórios convidados, a exposição aborda os trabalhos de François Hennebique (conhecido como o inventor do concreto armado), do arquiteto inglês Cedric Price e do fotógrafo Michael Wesely.

O trabalho da Usina é apresentado na Trienal por meio da obra audivisual "Entre-Espaço" (cor, 20 min), dirigida por Cristina Beskow.


SERVIÇO

4ª edição da Trienal de Arquitetura de Lisboa

Fundação Calouste Gulbenkian
Av. de Berna 45A
1067-001 Lisboa

Até 11/12/2016

Mais informações aqui.
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mutirão: collective autoconstruction in são paulo

22/9/2016

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​Em 2015, as estudantes Loranne Colla, Clemetien Peeters e Caroline Preud'homme (da Universidade de Leuven, na Bélgica) realizaram, ao longo de um semestre, uma residência de pesquisa na Usina CTAH, sob supervisão do professor Jeroen Stevens. A pesquisa resultou na tese Mutirão: collective autoconstruction in São Paulo (Mutirão: autoconstrução coletiva em São Paulo), bastante elogiada na Bélgica.

O trabalho, que investiga algumas experiências emblemáticas da Usina (como o COPROMO, os Mutirões União da Juta e Paulo Freire), além de processos em andamento (como os Mutirões Martin Luther King Jr., Dorothy Stang e Jerônimo Alves, em São Paulo/SP, e o Mutirões Tânia Maria e Cinco de Dezembro, em Suzano/SP) está disponível para consulta na sede da Usina e pode ser baixado neste link. 
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nota sobre o golpe parlamentar

1/9/2016

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A Usina - Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado (Usina CTAH) manifesta seu repúdio ao golpe parlamentar ocorrido no dia 31 de agosto de 2016, que destituiu da presidência da República uma mulher eleita com mais de 54 milhões de votos. Entendemos que o governo golpista não representa os anseios da maioria do povo e que enfrentaremos momentos difícies com a implementação de algumas das políticas já anunciadas – que prevêem a redução de direitos trabalhistas, reformas na previdência e outras medidas drásticas que jogam todo o ônus da atual crise sobre os ombros da classe trabalhadora.  A atual conjuntura vai impor muitos desafios para a organização das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros e para o avanço da luta pelo direito à moradia, pela reforma urbana e pela autogestão. Diante de tudo isso, nos somamos aos milhões de indignados com essa ruptura e reafirmamos nossa determinação de seguir na luta.

Assinam as associadas e os associados da Usina CTAH.


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projeto USINA 25: lançamento do livro e do documentário

16/5/2016

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No dia 31/05, o Projeto Usina 25, que compreende uma série de ações voltadas para a preservação e ativação da memória da assessoria técnica Usina CTAH, lança o livro Usina: entre o projeto e o canteiro (Edições Aurora, 380 páginas) e o documentário Arquitetura como prática política. As duas iniciativas contaram com o patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP).

Na ocasião, além da exibição do documentário, haverá a distribuição gratuita do livro – inicialmente, apenas para as pessoas que se inscreveram por meio deste link, e a partir das 20h, para qualquer interessado (para tanto, é necessário colocar o nome na lista de espera).

O evento será realizado a partir das 18h na Casa do Povo (Rua Três Rios, 252, Bom Retiro, São Paulo - SP).


PROGRAMAÇÃO

18h00: Acolhimento/ distribuição do livro


18h50:
Mariana Lorenzi -- Boas vindas da Casa do Povo

19h00: Gilberto Belleza -- Apresentação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP)

19h10: Apresentação da Usina CTAH

19h20: Ícaro Vilaça -- Apresentação do livro
Usina: entre o projeto e o canteiro

19h30: Maiári Iasi -- Apresentação do documentário Arquitetura como prática política


19h40: Exibição do documentário


20h40: União dos Movimentos de Moradia -- Comentário sobre o livro e o documentário


20h50: José Correia Tavares de Lira (FAU-USP) -- Comentário sobre o livro e o documentário

21h00: João Marcos de Almeida Lopes -- Encerramento


21h10: Festa!


** Tanto o Metrô Tiradentes quanto o Metrô Luz servem para chegar na Casa do Povo. Estude o caminho no Google Maps e escolha a melhor opção! Se estiver de bike, é possível estacioná-la no térreo da Casa do Povo.

** O lançamento começa às 18h e acontece no segundo andar da Casa, que dispõe de 100 cadeiras. Chegue cedo pra garantir a sua!

** Comes e bebes serão vendidos pelo Al Janiah durante o lançamento, com possibilidade de pagamento em dinheiro ou cartão de débito.

** O DJ Hugo Perucci toca das 21h às 23h



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SOBRE O LIVRO

Realizado pela Usina CTAH a partir de um processo de pesquisa patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), o livro Usina: entre o projeto e o canteiro apresenta um conjunto de textos que reflete sobre diferentes aspectos da atuação da assessoria técnica e uma seleção de trabalhos realizados nos últimos 25 anos, incluindo processos em andamento – como os Mutirões Tânia Maria e Cinco de Dezembro, em Suzano (São Paulo), e o Reassentamento da Comunidade do Piquiá de Baixo, em Açailândia (Maranhão).

Prefácio: Sérgio Ferro

Organização: Ícaro Vilaça e Paula Constante

Edição: Júlia Ayerbe (Edições Aurora • Publication Studio São Paulo)

Projeto gráfico: Daniel Sabóia, Patrícia Almeida e Fábio Steque (TANTO Criações Compartilhadas)

Patrocínio: Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP)



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SOBRE O DOCUMENTÁRIO

Em 2015, a jornalista Sabrina Duran – responsável pelo projeto de investigação jornalística Arquitetura da Gentrificação​ – e a diretora de arte Gabriela Nunes foram convidadas a iniciarem um processo de pesquisa visando a criação de um documentário de média metragem baseado no material de arquivo da assessoria e em entrevistas com técnicos envolvidos nos principais processos desenvolvidos pela Usina.

Tendo como fio condutor a trajetória da assessoria, o documentário "Arquitetura como prática política – 25 anos de experiência da Usina" visa situar a relevância histórica e as contribuições originais de arquitetos/as, cientistas sociais e profissionais de outros campos de atuação que se colocaram a serviço da efetivação do direito à moradia e do direito à cidade através de processos desenvolvidos junto a movimentos sociais – quer seja nos projetos desenvolvidos em conjunto com os futuros moradores, na inovação tecnológica e produtiva, nos processos de educação popular ou na organização do trabalho no canteiro de obras.

Direção: Gabriela Nunes e Sabrina Duran

Roteiro: Gabriela Nunes, Maiári Iasi e Sabrina Duran

Entrevistas: Ícaro Vilaça e Sabrina Duran

Captação, áudio e edição: Gabriela Nunes

Produção: Usina CTAH

Equipe de produção: Gabriel Delduque, Ícaro Vilaça, Israel Pacheco Júnior e Maiári Iasi

Projeto gráfico: Daniel Sabóia, Fábio Steque e Patrícia Almeida (TANTO Criações Compartilhadas)

Patrocínio: Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo - CAU/SP​

Apoio: Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas​


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revisão do plano diretor participativo de jandira

4/5/2016

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Em 2015, a Prefeitura Municipal de Jandira abriu licitação pública a fim de contratar uma consultoria para a revisão de seu Plano Diretor Participativo (PDP), elaboração da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e revisão do Código de Obras.

A USINA, que já havia trabalhado com planejamento urbano em outras oportunidades (como no PLHIS de Diadema e no Plano Habitacional da Cidade Tiradentes), participou do processo licitatório e teve sua proposta selecionada. O processo foi iniciado em janeiro de 2016, em parceria com a assessoria técnica Peabiru TCA, com o arquiteto Milton Nakamura, o geógrafo e advogado Ricardo Baitz, a socióloga Ada Maria Junqueira, a Vetiver Engenharia Ambiental e uma equipe de consultores.

A metodologia proposta parte da compreensão do planejamento urbano como um campo de conhecimento e atuação – e não como disciplina, concepção baseada na autora Norma Lacerda (2013). Nesse sentido, cabe ao planejamento a articulação cuidadosa entre disciplinas diferentes como a economia, a geografia, a biologia, a antropologia, a história, etc., reunidas em torno de um foco agregador: o território.

A partir dessa concepção, foi proposto trabalhar com duas linhas de abordagem: temática e territorial. A linha temática tem como objetivo abranger, dentro da totalidade do município de Jandira, um tema específico (o transporte, por exemplo), enquanto a linha territorial tem como objetivo trabalhar temas diversos como economia, meio ambiente, habitação, etc. dentro de um território específico.

A proposta ainda estabeleceu uma metodologia participativa estrutural para a realização do diagnóstico e das propostas relativas aos diversos temas e territórios do município, através de reuniões e oficinas temáticas e territoriais, abertas à participação da população e das entidades organizadas da sociedade civil.

Para além da multidisciplinaridade, Norma Lacerda aborda a transdisciplinaridade no planejamento urbano a partir de uma concepção de Roque Theóphilo, segundo o qual a transdisciplinaridade "propõe transcender o universo fechado da ciência e trazer à tona a multiplicidade fantástica de modos de conhecimento assim como o reconhecimento da multiplicidade de indivíduos produtores de todos estes novos e velhos modos de conhecimento. A partir de então, surge a necessidade de reafirmar o valor de cada sujeito como portador e produtor legítimo de conhecimento".

A afirmação de cada sujeito como portador e produtor legítimo de conhecimento foi a base da metodologia participativa proposta. Para tanto, os princípios e métodos do educador Paulo Freire também estão na base da elaboração das atividades, que podem se estender para o projeto arquitetônico e para o canteiro de obras.

O processo participativo prevê a aplicação de questionários nas escolas da rede municipal e através dos agentes comunitários de saúde, eventos públicos de formação, como aulas públicas, grupos de trabalho para a elaboração de propostas, entre outros.

O processo está em andamento e pode ser acompanhado através do site planodiretor.jandira.sp.gov.br e da página Plano Diretor Jandira no Facebook.

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REFERÊNCIAS

LACERDA, Norma. O campo do planejamento urbano e regional: da multidisciplinaridade à transdisciplinaridade. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais. Maio, 2013, Vol. 15 Issue 1, p77-93.

THEÓPHILO, Roque. A transdisciplinaridade e a modernidade. Clique aqui para consultar.

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Aconteceu d'eu sonhar - documentário

29/3/2016

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Em dezembro de 2015, a diretora de arte Gabriela Nunes, a jornalista Sabrina Duran e a arquiteta da Usina Kaya Lazarini passaram uma semana na comunidade do Piquiá de Baixo, em Açailândia, no interior do Maranhão, registrando a luta das suas moradoras e moradores pelo reassentamento para a captação de imagens para o documentário Arquitetura como prática política.

Ao final das captações desta etapa, considerando todas as especificidades e importância dessa história, entendemos que o trecho do Piquiá entraria como uma história singular dentro do documentário da Usina como um todo. O material captado no Maranhão foi muito abundante e além disso tem toda a importância e urgência da história que está sendo vivida lá, inclusive com novos desdobramentos do processo de luta que testemunhamos durante a viagem. Isso gerou um documentário "completo", no sentido de um doc que se sustenta mesmo fora do doc da Usina, sobre o Piquiá.

São cerca de 1.300 pessoas que há três décadas sofrem com a poluição do ar, das águas e contaminação do solo pelos rejeitos das siderúrgicas que se instalaram na região atraídas pelas toneladas de minério de ferro extraídas pela empresa Vale S.A. da mina de Carajás, no Pará. O minério é transportado pela estrada de ferro Carajás entre o Pará e o Maranhão até chegar ao porto de São Luís (MA) para exportação. Parte desse minério para nas siderúrgicas de Açailândia para ser transformado em ferro gusa, matéria-prima do aço.

As famílias do Piquiá de Baixo não são sem-teto: têm suas casas e viveram em paz na região desde que passaram a habitá-la, na década de 1970, até meados dos anos 1980, quando viram sua sorte mudar com a chegada da Vale e das siderúrgicas. A contaminação do meio ambiente afetou não apenas a vida econômica das famílias, que já não conseguem mais plantar ou pescar, mas também sua saúde: há inúmeros registros de câncer de pele e de pulmão, perda de visão e problemas respiratórios e dermatológicos crônicos causados pela poluição, além de mortes por atropelamento na BR que corta o Piquiá e tem tráfego intenso de caminhões da Vale e das siderúrgicas, mortes por atropelamento na linha férrea que escoa o minério, e ainda mortes e queimaduras graves provocadas pela "munha" - montanhas de carvão incandescente lançado pelas siderúrgicas no entorno da comunidade.

As tentativas de silenciamento da Vale não conseguiram aguar a luta do povo do Piquiá de Baixo. Há pelo menos uma década as famílias se organizaram em torno de entidades de defesa dos direitos humanos e de missionários combonianos para brigar pelo reassentamento em um terreno distante da poluição. A assessoria técnica Usina foi chamada para contribuir com a resistência ajudando na elaboração do projeto de reassentamento. E a luta rendeu frutos. 

Veja o documentário abaixo ou no link aqui.

Documentário
"Aconteceu d'eu sonhá"
59:16 minutos
HD
Direção, roteiro e captação: Gabriela Nunes e Sabrina Duran
Produção: Gabriel Delduque, Israel Junior, Kaya Lazarini, Maiári Iasi
Agradecimento: a todas as famílias do Piquiá de Baixo, Justiça nos Trilhos, Missionários Combonianos
Para saber mais do projeto do Reassentamento do Piquiá de Baixo clique.
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nota sobre a situação da vila soma:  a luta de classes na cidade

13/1/2016

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Ocupando uma grande gleba de uma indústria falida próxima ao centro da cidade de Sumaré/SP, a Vila Soma, conhecida hoje como a maior ocupação do Estado de São Paulo, se prepara para sofrer uma violenta reintegração de posse no início de 2016, dia 17 de janeiro.

Eleita pela prefeitura municipal e pela mídia local como o principal problema da cidade de Sumaré, defendemos que a Soma é, antes de mais nada, uma solução.


A Solução

Na Vila Soma foi solucionado o problema da terra, ao abrigar milhares de famílias em um terreno que estava há mais de 20 anos vazio, inútil socialmente, que acumulava dívidas de IPTU, e que enfim teve sua função social cumprida.

Ali foi solucionado o problema da construção, pois cerca de 2.500 casas já estão construídas, grande parte em alvenaria, o que significa, na falta de alternativas, investimento direto das famílias que, embora incalculável, está claro que é bastante alto na sua totalidade. Elas colocaram ali recursos próprios não apenas em material de construção, mas nas horas de trabalho suas e de outros trabalhadores, durante três anos.

Também foi enfrentado o problema da desagregação social: diante das investidas do poder público contra a ocupação, formou-se uma coordenação composta por representantes das famílias, e assembleias com centenas de pessoas são feitas sistematicamente. Uma ampla rede de apoio hoje está montada com profissionais, militantes e organizações em todo o Brasil.

As famílias também enfrentam o desafio do Direto à Cidade: o bairro se formou a poucos quilômetros do centro da cidade, lugar de maior densidade de infraestrutura e serviços.

O desenho viário e a delimitação dos lotes na Vila Soma facilitam a regularização e urbanização da área. A regularização fundiária e posterior urbanização da área permitiria que ali o problema da habitação fosse enfrentado em sua plenitude, certamente com custos inferiores à compra de outras áreas e posterior construção das unidades habitacionais.

Diante de fatos que indicam soluções, o que ocorreu para a Soma se tornar um problema de polícia, com reintegração de posse provavelmente violenta? Como, afinal, prefeitura e poder judiciário conseguiram construir um discurso que transformou as soluções em problemas?


O problema

O PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social) de Sumaré já advertia: "Sumaré não possui demarcação de ZEIS de vazios, o que impede que se reserve área para habitação de interesse social, e sem o instrumento não há como conter a valorização excessiva destes terrenos". O PLHIS também chamava atenção para as áreas onde sequer há a cobrança de IPTU. Sem ter regulamentados os instrumentos básicos de política urbana, a prefeitura perde a governabilidade sobre parte de seu território urbano, sujeito ao INCRA. Ao invés de induzir a utilização dos terrenos por meio da tributação progressiva, a municipalidade realiza o contrário, estimulando a ociosidade especulativa das terras.  Para agravar o quadro, a prefeitura também renuncia à arrecadação tributária mínima sobre o solo urbanizado, fato dramático para um município com tão poucos recursos - sendo a carência de recursos um dos motivos alegados para a não regularização da Soma.

Assim, compreende-se a enorme pressão habitacional no município de Sumaré – cidade que integra a Região Metropolitana de Campinas, importante centro do interior paulista. Quando a própria prefeitura, ao invés de buscar soluções, agrava o problema urbano, ela induz que as famílias tomem atitudes por conta própria. Assim fizeram as famílias da Vila Soma. Assim fizeram as famílias da ocupação Zumbi dos Palmares, também em Sumaré.


Em Sumaré, planeja-se a desigualdade

Em contraste com tamanho descontrole do seu território urbano, quando o objetivo agora é evitar a permanência de famílias de baixa renda em região de expansão do capital imobiliário, a prefeitura tem assumido discurso de rígida e inflexível defesa do planejamento urbano. Ocorre que, mesmo dentro do campo disciplinar do planejamento urbano, a prefeitura trabalha com a inversão dos princípios da democratização da cidade, argumentando que há na região da Vila Soma (região adjacente ao centro) todos os tipos possíveis de precariedade (carência de equipamentos públicos, redes de saneamento, rede viária e equipamentos públicos). Em contraposição, a prefeitura sugere o reassentamento em bairros periféricos, como Picernio e Maria Antônia. Planeja-se a desigualdade, incentiva-se a especulação imobiliária. Esse é o real problema.    

Agora, a Vila Soma novamente constrói uma solução: diante da renúncia da prefeitura em buscar a regularização fundiária (certamente a solução mais adequada) as famílias novamente se mobilizaram e construíram uma nova solução. Em complexa articulação com Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal, GAORP (Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse), Governo do Estado, técnicos de diversas especialidades, construtoras e outras entidades, as famílias da Vila Soma pesquisaram terrenos, fizeram projetos, e foram selecionadas no final de 2015 para construção via Minha Casa Minha Vida.

E a prefeitura novamente agrava o problema: a prefeitura agora nega a emissão de documentação obrigatória (diretrizes municipais e das concessionárias, que estão proibidas por ela de emitirem seus pareceres) para a execução do empreendimento pelas famílias, afrontando diretamente a lei de uso e ocupação do solo da cidade, que determina prazos para sua emissão. Tais diretrizes nada mais são que procedimentos técnicos e burocráticos, e é obrigação da municipalidade fornecer tais documentos. Afronta igualmente negociações feitas por ela mesma no GAORP, onde indicou a viabilidade dos empreendimentos nos bairros nos quais agora a população investe, sem ter decidido por isso, na perspectiva de construção de soluções de consenso.
 

O drama da atual situação

A intransigência do poder judiciário e da prefeitura tem gerado um clima de guerra no município neste período que antecede a reintegração de posse, com assédio direto da Polícia Militar através de uso ostensivo de suas máquinas bélicas: carros, motos, helicópteros, drones e, claro, muita pressão (e repressão) psicológica com entrega de panfletos intimidatórios às famílias. Uma cidade inteira, de 10 mil moradores, promete resistir. Todos receiam por um conflito violento, com riscos de morte. Até o Comando da Polícia Militar chegou a conseguir, ainda em novembro, um habeas corpus para evitar sua própria prisão no caso de descumprimento da ordem judicial, pois alegava que não estavam sendo respeitadas as suas condições para “apoiar” a reintegração (tempo de planejamento, infraestrutura, etc).

A Vila Soma ainda conseguiu, demonstrando sua disposição e legitimidade, uma ordem judicial da 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, em dezembro, que manda suspender a reintegração – ordem que está sendo diretamente desrespeitada pela PM, pela prefeitura e pelo Ministério Público, que encabeça a ação que está sendo preparada. Os responsáveis pelo desencadeamento do conflito devem ser aqueles que renunciaram à sua obrigação enquanto poder público, de regular a cidade, induzir a ocupação de seus imóveis ociosos, combater a especulação imobiliária, e apoiar as iniciativas populares de construção de soluções. Agora, ao negarem diretrizes básicas, não são apenas cúmplices, mas também agentes ativos na configuração de um conflito violento.  

Que os reais responsáveis pelos problemas sejam apontados, e que a intolerância seja superada em prol de soluções reais. A sociedade não aceitará um novo Pinheirinho. Mais do que nunca, contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres.



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visita técnica ao mutirão paulo freire 

10/11/2015

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Como parte da programação do ENCONTRO ESTADUAL DE ARQUITETOS E URBANISTAS, faremos uma visita técnica ao Mutirão Paulo Freire (Cidade Tiradentes) na próxima quinta-feira 12/11.

Nos encontraremos às 10h30 em frente à sede do SASP - Rua Mauá, 836, Casa 29 (Próximo ao Metrô Luz) e de lá seguiremos para o Mutirão Paulo Freire utilizando o transporte público.

A atividade é gratuita e aberta a qualquer interessado. Só chegar!


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USINA receberá prêmio arquiteto e urbanista do ano da FNA

9/11/2015

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Mutirão Paulo Freire (Cidade Tiradentes, São Paulo - SP)

A USINA - CENTRO DE TRABALHOS PARA O AMBIENTE HABITADO foi selecionada pelo júri do 10º Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano na categoria HOMENAGEM ESPECIAL. A indicação partiu do Sindicato de Arquitetos do Estado de São Paulo (SASP).

Criado no ano de 2006 em comemoração aos 27 anos da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas (FNA), o Prêmio Arquiteto e Urbanista do Ano será entregue na cidade de Campo Grande (MS), às 09h do dia 26 de novembro, logo após a abertura do 39º Encontro Nacional de Sindicatos de Arquitetos e Urbanistas, que ocorre no auditório do Bahamas Apart Hotel – Rua Jose Antônio, 1117, Centro de Campo Grande.


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última semana para apoiar o projeto USINA 25 no catarse 

6/10/2015

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Companheiras e companheiros de luta,

Estamos na reta final da campanha para viabilizar a produção do documentário sobre os 25 anos da USINA e gostaríamos de agradecer aos quase 400 apoios conseguidos! Graças a vocês conseguimos ultrapassar os 80% da nossa meta.

Falta pouco para atingirmos o valor para conseguir realizar o documentário. Se cada um que apoiou conseguir mais UM apoio de 25 reais nós bateremos a meta!

Contamos com a ajuda de todas e todos!

www.catarse.me/usina25


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encontros USINA 25: arquitetura como prática política

17/8/2015

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Realizado em parceira com a Casa do Povo, o quinto encontro do Projeto USINA 25 se propõe a pensar a dimensão política da atuação de arquitetos e urbanistas.

Levando em conta as questões colocadas por Sérgio Ferro no célebre ensaio "O canteiro e o desenho" (publicado em 1976), pretende-se problematizar as potencialidades e as contradições do exercício profissional da Arquitetura e do Urbanismo num tipo específico de canteiro: o mutirão autogerido.

Pela distância que tenta estabelecer em relação às formas de produção habituais, este tipo de canteiro permite a experimentação de relações de trabalho e formas arquitetônicas distintas na produção de habitação e espaços coletivos para os trabalhadores. Por outro lado, estas inovações são permanentemente tensionadas por circunstâncias desfavoráveis que impõem a estas experiências uma série limites e contradições.

Participam da conversa a arquiteta Isadora Guerreiro e os arquitetos João Marcos de Almeida Lopes, Flávio Higuchi e Ícaro Vilaça (mediação).

O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição. Para acompanhar as próximas ações do Projeto USINA 25, deixe seu email aqui. 

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SOBRE OS CONVIDADOS


JOÃO MARCOS DE ALMEIDA LOPES - É livre-docente pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU USP). Professor do IAU USP e Pró-reitor Adjunto de Cultura da USP, João Marcos é um dos fundadores da USINA e até hoje participa – atuando agora como consultor – de atividades desenvolvidas pela assessoria junto aos movimentos sociais.

ISADORA GUERREIRO - Arquiteta e urbanista formada na FAUUSP, trabalhou junto aos movimentos populares de luta pela moradia em São Paulo desde seu ingresso na graduação. Ingressou na USINA CTAH em 2005, onde desenvolveu atividades de formação política ligada ao urbano como parte dos esforços dos moradores da Favela Jardim Panorama em resistir ao enfrentamento com o Shopping Cidade Jardim, vizinho à comunidade. Entre 2006 e 2012, acompanhou todo o processo de projeto, aprovação e execução de obra da Comuna Urbana Dom Hélder Câmara, primeiro empreendimento urbano do MST em Jandira (SP). Após este período fez parte da equipe de projeto para a Associação Piquiá de Baixo (em Açailândia - MA). Integrou a coordenação da USINA CTAH entre 2008 e 2013, primeiro como coordenadora financeira (2008-2011) e depois como coordenadora geral (2012-2013). Afastou-se das atividades cotidianas da assessoria em 2014, para se dedicar ao doutorado e ao ensino.

FLÁVIO HIGUCHI - Arquiteto e Urbanista formado pela Unicamp, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU USP. É membro do Conselho Municipal de Habitação de São Paulo. Entre junho de 2012 e setembro de 2013, integrou a missão do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) na Venezuela.

ÍCARO VILAÇA - Arquiteto e urbanista formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (FAU UFBA) e mestrando em História e Fundamentos Sociais da Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP). Desde 2013, tem atuado em diversos projetos culturais relacionados ao campo da Arquitetura e do Urbanismo, a exemplo do projeto WELTSTADT, cujo conteúdo integrou a contribuição da Alemanha para a X Bienal de Arquitetura de São Paulo.


RESUMO DA ATIVIDADE


Arquitetura como prática política: canteiro e desenho nos mutirões autogeridos

– com João Marcos de Almeida Lopes, Isadora Guerreiro, Flávio Higuchi e Ícaro Vilaça (mediação)

Quarta-feira, 19/08 às 19h

Casa do Povo. Rua Três Rios, 252 – Bom Retiro. Próximo ao Metrô Tiradentes.

O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição.


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encontros USINA 25: processos participativos e a construção de autonomia

7/8/2015

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Realizado em parceria com o Instituto Casa da Cidade, o quarto encontro do Projeto USINA 25 será dedicado a pensar o papel dos processos participativos na busca pela construção de autonomia na produção de moradia pelos setores populares organizados.

A partir de um breve resgate histórico sobre o papel desses processos desde a redemocratização do país, se pretende contextualizar o debate em torno de suas contradições e problematizar o termo "participação", destacando seus limites e potencialidades.

A conversa será realizada na Casa da Cidade e contará com a participação de Elaine Rosa (União dos Movimentos de Moradia), Maiári Iasi (Assessoria Técnica USINA CTAH), Rafael Pereira (Assessoria Técnica Peabiru TCA) e será mediada por Edilson Mineiro (UMM/ Casa da Cidade).

O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição. Para acompanhar as próximas ações do Projeto USINA 25, deixe seu email aqui.

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SOBRE OS CONVIDADOS

ELIANE ROSA - Coordenadora do Mutirão City Jaraguá. Possui graduação em Ciências Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André (1998) e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2012).

MAIÁRI IASI - Arquiteta e Urbanista formada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Trabalhou em projetos de restauro e preservação do patrimônio histórico em Santa Catarina e São Paulo. Integra a USINA CTAH desde 2014.

RAFAEL PEREIRA - Arquiteto e Urbanista formado pela FAU USP e mestrando pela mesma instituição. Tem experiência em projetos ligados à habitação de interesse social, urbanização e regularização fundiária de assentamentos precários e assessoria técnica a movimentos populares urbanos e rurais; e também na área de pesquisa acadêmica nesse mesmo campo. Atua na assessoria técnica Peabiru - Trabalhos Comunitários e Ambientais.

EDILSON MINEIRO - É presidente do Instituto Casa da Cidade. Advogado, especialista em Direito Urbanístico, assessor de movimentos de moradia. Atua desde 1994 na fiscalização, formulação e execução da políticas de habitação de interesse social. Foi assessor da Presidência da COHAB/SP (2001-2004), Coordenador de Habitação da Prefeitura Municipal de Suzano (2005-2012) e assessor do vereador Nabil Bonduki, oportunidade que integrou a equipe técnica do atual Plano Diretor de São Paulo.  


RESUMO DA ATIVIDADE

Processos participativos e a construção de autonomia

– com Elaine Rosa, Maiári Iasi, Rafael Pereira e Edilson Mineiro (mediação)

Quarta-feira, 12/08 às 19h.

Casa da Cidade – Rua Rodésia, 398 (Vila Madalena).

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encontros USINA 25: capacetes coloridos

4/8/2015

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O terceiro encontro do Projeto USINA 25 será dedicado à exibição e debate do filme Capacetes Coloridos (2007). 


Ao traçar um paralelo entre o canteiro de obras da ampliação do campus da USP Leste e o canteiro do mutirão autogerido da Associação Paulo Freire, ligada ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1, o documentário traz à tona uma série de questões sobre o fazer arquitetônico na periferia do sistema capitalista.


Após a exibição do filme, haverá um debate com a participação de Paula Constante (diretora), Tiarajú Pablo D'Andrea (compositor da trilha sonora original e colaborador no argumento do filme) e Cristiane Lima (liderança do movimento de moradia e uma das mutirantes entrevistadas no filme). A conversa será mediada pelo cientista social Sandro Barbosa.

O evento é gratuito e não é necessário fazer inscrição. Para acompanhar as próximas ações do Projeto USINA 25, deixe seu email aqui.


TRAILER_#01 Capacetes Coloridos from Paula Constante on Vimeo.


SOBRE OS CONVIDADOS


PAULA CONSTANTE - É diretora de cinema pela Academia Internacional de Cinema, tendo dirigido o filme "Capacetes Coloridos" (2007). Além disso, é mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), onde também cursou a graduação em Arquitetura e Urbanismo.

TIARAJÚ PABLO D'ANDREA - É sociólogo e músico. Trabalhou na USINA CTAH entre 2006 e 2009, tendo atuado como educador popular no Mutirão Paulo Freire (Cidade Tiradentes, São Paulo - SP). A partir desta experiência, compôs a trilha sonora do documentário “Capacetes Coloridos” (2007), que resultou no CD homônimo. Pela USINA, Tiarajú também trabalhou nas favelas Real Parque e Jardim Panorama. A partir dessa experiência, desenvolveu a pesquisa de mestrado: “Nas Tramas da Segregação: O Real Panorama da Pólis”, em 2008, no Departamento de Sociologia da USP. Em 2013 defendeu sua tese de doutorado: “A formação dos sujeitos periféricos: cultura e política na periferia de São Paulo”, também pelo Departamento de Sociologia da USP. Em 2015 lançou seu segundo CD, “Latinoamerisamba”.

CRISTIANE LIMA - É coordenadora da União dos Movimentos de Moradia (UMM). Foi mutirante e coordenadora do Mutirão Paulo Freire, o primeiro grupo do movimento popular a assinar o contrato para uma obra em autogestão desde o final da gestão Luiza Erundina, em 1992.

SANDRO BARBOSA - É cientista social pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA) e mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos (UNIFESP). Concluiu em julho de 2011 o curso de extensão e especialização em Economia Solidária e Tecnologia Social na América Latina na Pós-Graduação do Instituto de Geo-Ciências da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atua na área de Educação Popular da USINA CTAH.


RESUMO DA ATIVIDADE

Capacetes coloridos: exibição e debate após o filme

– com Paula Constante, Tiarajú Pablo D'Andrea, Cristiane Lima e Sandro Barbosa (mediação)

Sábado, 08/08 às 17h.

Matilha Cultural. Rua Rego Freitas, 542. Próximo ao Metrô República.



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as mulheres e o mutirão

2/8/2015

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O segundo encontro do Projeto USINA 25 foi dedicado ao debate a respeito do papel das mulheres nos processos de luta pela moradia – seja enquanto técnicas, militantes ou mutirantes.

Participaram da conversa, realizada na sede do bloco Ilú Obá De Min, as arquitetas Joana Barros e Heloísa Rezende e a militante do movimento de moradia Rose Queiroz. O encontro foi mediado pela jornalista Sabrina Duran.

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folheto sobre o trabalho da USINA

1/8/2015

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Em 2003, a equipe da USINA produziu um folheto apresentado o trabalho da assessoria. O último exemplar deste folheto foi digitalizado recentemente pela equipe do Projeto USINA 25.

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cooperativismo uruguaio

26/7/2015

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O primeiro encontro do Projeto USINA 25 foi dedicado a pensar a produção habitacional por meio do cooperativismo no Uruguai (desde a década de 70 até os dias de hoje) e os primeiros mutirões autogeridos no Brasil.

Realizado em parceria com o Instituto Pólis, o evento contou com a presença dos arquitetos José Baravelli e Mário Braga e foi mediado pela militante do movimento de moradia Evaniza Rodrigues.

O encontro foi transmitido pela internet e está disponível na íntegra no canal do Projeto USINA 25 no youtube.

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